Dizia-se que as deliberações do governo sem o voto de João Franco eram nulas,o que minava a confiança no sucesso do governo, acrescido pela adversidade entre Franco e Hintze.
Os primeiro tempos da governação foram consumidos nas negociações com os comités de credores externos, acabando por encontrar uma forma de acordo com a Lei de 19 de Maio de 1893. Afinal o governo de Dias Ferreira havia reduzido o ´défice para "apenas" 4.000 contos.
A solução encontrada pelas Finanças, foi ao usual aumento de impostos sobre a Industria e o Comércio o que motivou o natural protesto das associações de classe, levando o governo a recuar, por temer em especial a efervescência nos distritos do norte.
Não foi por certo por Fuschini, ministro da Fazenda , ter visto as suas propostas de aumento da Contribuição Industrial sido recusadas, que aconteceram eleições para o Parlamento que confirmaram o apoio ao Partido Regenerador no governo, onde os Republicanos apenas elegeram 3 deputados. Não obstante D.Carlos decide dissolver o Parlamento, marcando novas eleições para o dia 7 de Março de 1894, posteriormente adiadas para o dia 15 de Abril.
A teia de intrigas e compadrios que fazia parte do complexo sistema político, era excessivamente complicada, para não falar dos próprios meandros do processo eleitoral, muito diferente do que podemos conceber nos nossos dias. Aquilo que hoje se poderia catalogar como caciquismo, é uma brincadeira de crianças comparado com o processo eleitoral desse tempo.
As eleições era o reflexo de meros acordos,nesta altura negociado perfeitamente ao centro, entre Regeneradores e Progressistas, que para o efeito se consideravam Monárquicos coligados a esse nível de interesse contra Republicanos e outras formações mais à esquerda, dai que não possa surpreender que a grande remodelação acontecida após esse período eleitoral tenha sido a substituição de Augusto Fuschini e a sua Liga Liberal do elenco governativo, ao qual nunca mais voltaria.
Afinal um dos amigos mais íntimos del-rei, não havia resistido á voragem das querelas partidárias.
Os primeiro tempos da governação foram consumidos nas negociações com os comités de credores externos, acabando por encontrar uma forma de acordo com a Lei de 19 de Maio de 1893. Afinal o governo de Dias Ferreira havia reduzido o ´défice para "apenas" 4.000 contos.
A solução encontrada pelas Finanças, foi ao usual aumento de impostos sobre a Industria e o Comércio o que motivou o natural protesto das associações de classe, levando o governo a recuar, por temer em especial a efervescência nos distritos do norte.
Não foi por certo por Fuschini, ministro da Fazenda , ter visto as suas propostas de aumento da Contribuição Industrial sido recusadas, que aconteceram eleições para o Parlamento que confirmaram o apoio ao Partido Regenerador no governo, onde os Republicanos apenas elegeram 3 deputados. Não obstante D.Carlos decide dissolver o Parlamento, marcando novas eleições para o dia 7 de Março de 1894, posteriormente adiadas para o dia 15 de Abril.
A teia de intrigas e compadrios que fazia parte do complexo sistema político, era excessivamente complicada, para não falar dos próprios meandros do processo eleitoral, muito diferente do que podemos conceber nos nossos dias. Aquilo que hoje se poderia catalogar como caciquismo, é uma brincadeira de crianças comparado com o processo eleitoral desse tempo.
As eleições era o reflexo de meros acordos,nesta altura negociado perfeitamente ao centro, entre Regeneradores e Progressistas, que para o efeito se consideravam Monárquicos coligados a esse nível de interesse contra Republicanos e outras formações mais à esquerda, dai que não possa surpreender que a grande remodelação acontecida após esse período eleitoral tenha sido a substituição de Augusto Fuschini e a sua Liga Liberal do elenco governativo, ao qual nunca mais voltaria.
Afinal um dos amigos mais íntimos del-rei, não havia resistido á voragem das querelas partidárias.
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