terça-feira, 24 de novembro de 2009

Acontecimentos no ano de 1890

  • Alfredo Keil compõe com letra de Henrique Lopes de Mendonça a Portuguesa
Escrita para um espectáculo teatral na sequência ou Ultimato e imediatamente popularizada como canto patriótico, viria a ser proibida depois da revolução de 31 de Janeiro de 1891.Foi proclamada Hino Nacional pela Assembleia Nacional Constituinte de 1911, em em 19 de Junho de 1911.

Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.

Contudo o hino Nacional que existia em 1908, era o Hymno da Carta", em alusão à Carta Constitucional outorgada em 1826 por D.Pedro IV e que foi o Hino Português entre Março de 1834 e Outubro de 1910, também de autoria de D.Pedro IV e cuja letra era a seguinte

A Pátria, A Rei, A Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição

Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição

Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição

Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição


Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição

Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição


A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição

Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição






  • Setembro,25-Manifestação em Coimbra pela libertação de António José de Almeida

Em 23 de Março de 1890 António José de Almeida havia publicado no jornal académico "O Ultimatum", um artigo Bragança, o último, que produziu enorme eco no país,tendo sido o autor processado. Foi defendido pelo Doutor Manuel de Arriaga mas foi condenado a três meses de prisão o que espalhou o seu nome, por todo o País, quando até aí era apenas conhecido entre os condiscípulos.