A demissão do governo de Dias Ferreira, significou o fim das soluções extra partidárias tentadas por D.Carlos I, voltado a designar governos de cariz partidário, neste caso procurou solução no âmbito do partido Regenerador.
Naturalmente o nome indicado seria o de Serpa Pimentel, mas o convite é dirigido a Hintze Ribeiro para a chefia do governo,que se iria encarregar igualmente da pasta dos Estrangeiros, enquanto para a importante pasta do Reino surgia o nome de João Franco.
Homens diferentes, Hintze açoriano e Franco beirão, caracterizado pelo sotaque que fazia as delicias da imprensa da oposição chamando-lhe o XOÂO.
Ambos bacharéis em direito pela Universidade de Coimbra, singraram rapidamente na política.
Ribeiro, mais velho 6 anos, sóbrio e grave era inexcedível em colocar um problema, metódico e claro. Franco, um grande orador, eloquente e de discurso fácil.
Finalmente, diga-se que as suas relações eram más, nem se falavam.
Aparentemente, João Franco, parecia á partida melhor colocado, para a chefia de um novo governo regenerador, por força da sua melhor colocação, junto da corte de influência do rei, onde pontificava a figura de Carlos Ávila (o Carlotinha) filho do conde de Valbom, um dos mais célebres lideres da esquerda portuguesa.
A razão porque D.Carlos preferia um governo Regenerador era porque, era esse partido que detinha a maioria no parlamento, muito embora Serpa Pimentel lhes não tivesse autoridade, enquanto líder do partido, daí com certeza a motivação de D.Carlos em convidar alguém que fosse minimamente credível no parlamento.
Segundo Rui Ramos António de Serpa Pimentel, terá amuado, por ter sido marginalizado, tentando negar ao governo a qualidade de Regenerador.
Para o professor Adelino Maltez, o rei terá convidado Serpa Pimentel e este é que terá recusado, por ser na altura administrador da companhia dos Caminhos de Ferro do Norte e Leste.
De qualquer forma o governo criado, não foi um governo Regenerador, foi mais uma vez um governo que se pretendia de compromisso, englobando antigos Regeneradores e também antigos Progressistas.
Augusto Fuschini,(Finanças) e Bernardino Machado(Obras públicas), maçons e com credenciais esquerdistas.
Neves Ferreira(Ultramar e Marinha) antigo governador de Moçambique
Completavam o leque governamental Pimentel Pinto(Guerra) e António Castelo Branco (Justiça), sobrinho de Camilo Castelo Branco.
Assim foi criado a 23 de Fevereiro de 1893 o 5º governo de D.Carlos I
Naturalmente o nome indicado seria o de Serpa Pimentel, mas o convite é dirigido a Hintze Ribeiro para a chefia do governo,que se iria encarregar igualmente da pasta dos Estrangeiros, enquanto para a importante pasta do Reino surgia o nome de João Franco.
Homens diferentes, Hintze açoriano e Franco beirão, caracterizado pelo sotaque que fazia as delicias da imprensa da oposição chamando-lhe o XOÂO.
Ambos bacharéis em direito pela Universidade de Coimbra, singraram rapidamente na política.
Ribeiro, mais velho 6 anos, sóbrio e grave era inexcedível em colocar um problema, metódico e claro. Franco, um grande orador, eloquente e de discurso fácil.
Finalmente, diga-se que as suas relações eram más, nem se falavam.
Aparentemente, João Franco, parecia á partida melhor colocado, para a chefia de um novo governo regenerador, por força da sua melhor colocação, junto da corte de influência do rei, onde pontificava a figura de Carlos Ávila (o Carlotinha) filho do conde de Valbom, um dos mais célebres lideres da esquerda portuguesa.
A razão porque D.Carlos preferia um governo Regenerador era porque, era esse partido que detinha a maioria no parlamento, muito embora Serpa Pimentel lhes não tivesse autoridade, enquanto líder do partido, daí com certeza a motivação de D.Carlos em convidar alguém que fosse minimamente credível no parlamento.
Segundo Rui Ramos António de Serpa Pimentel, terá amuado, por ter sido marginalizado, tentando negar ao governo a qualidade de Regenerador.
Para o professor Adelino Maltez, o rei terá convidado Serpa Pimentel e este é que terá recusado, por ser na altura administrador da companhia dos Caminhos de Ferro do Norte e Leste.
De qualquer forma o governo criado, não foi um governo Regenerador, foi mais uma vez um governo que se pretendia de compromisso, englobando antigos Regeneradores e também antigos Progressistas.
Augusto Fuschini,(Finanças) e Bernardino Machado(Obras públicas), maçons e com credenciais esquerdistas.
Neves Ferreira(Ultramar e Marinha) antigo governador de Moçambique
Completavam o leque governamental Pimentel Pinto(Guerra) e António Castelo Branco (Justiça), sobrinho de Camilo Castelo Branco.
Assim foi criado a 23 de Fevereiro de 1893 o 5º governo de D.Carlos I
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