O parlamento é encerrado passado três meses de sessão legislativa, conforme o prazo constitucional a pedido de João Franco em 4 de Abril e ainda esse mês passados poucos dias, o chfe do governo foi negociar com José Luciano a participação de ministros Progressistas, no elenco do seu governo, como condição para a reabertura do parlamento.
Fundamentalmente o que João Franco pretendia, era que a presença dos progressistas mais importantes como António Cabral, Manuel Moreira Júnior e o conde de Penha Garcia, no seu governo viesse a acelerar o processo de fusão, num grande Partido Liberal, que naturalmente contaria com Franco para a respectiva liderança.
José Luciano terá percebido a intenção, que aliás já não era nova da parte de Franco, e recusou, embora propondo outros nomes para o elenco governamental, que por sua vez, não colheu o interesse de João Franco.
Mais tarde viria o rei a interferir pessoalmente, escrevendo a José Luciano, no sentido de o fazer entender, que o interesse nacional impunha ,a continuidade dum governo que não poderia cair, segundo sua opinião.
Nesta perspectiva, ao rei não cabiam, muitas alternativas, ou demitia Franco, que repito não queria fazer ou dava-lhe a possibilidade de governar em ditadura, porque com apenas 70 deputados e 12 pares do reino, ficaria à mercê no parlamento de boa vontade dos Progressistas e de José Luciano de o manterem no poder.
A escolha de D.Carlos, foi óbvia proporcionando ao governo condições para governar sem parlamento o que viria a acontecer logo em 10 de Maio de 1907, 8 dias depois da remodelação governamental levada a cabo por João Franco.
A questão era saber até quando se iria manter o governo em ditadura, segundo Franco " até que a situação política ofereça condições para o funcionamento útil e regular das câmaras", mas o que toda a gente percebia é que a duração dessa regime, duraria até que João Franco conseguisse criar o tal partido novo que garantisse uma maioria parlamentar, por alguns anos.
Fundamentalmente o que João Franco pretendia, era que a presença dos progressistas mais importantes como António Cabral, Manuel Moreira Júnior e o conde de Penha Garcia, no seu governo viesse a acelerar o processo de fusão, num grande Partido Liberal, que naturalmente contaria com Franco para a respectiva liderança.
José Luciano terá percebido a intenção, que aliás já não era nova da parte de Franco, e recusou, embora propondo outros nomes para o elenco governamental, que por sua vez, não colheu o interesse de João Franco.
Mais tarde viria o rei a interferir pessoalmente, escrevendo a José Luciano, no sentido de o fazer entender, que o interesse nacional impunha ,a continuidade dum governo que não poderia cair, segundo sua opinião.
Nesta perspectiva, ao rei não cabiam, muitas alternativas, ou demitia Franco, que repito não queria fazer ou dava-lhe a possibilidade de governar em ditadura, porque com apenas 70 deputados e 12 pares do reino, ficaria à mercê no parlamento de boa vontade dos Progressistas e de José Luciano de o manterem no poder.
A escolha de D.Carlos, foi óbvia proporcionando ao governo condições para governar sem parlamento o que viria a acontecer logo em 10 de Maio de 1907, 8 dias depois da remodelação governamental levada a cabo por João Franco.
A questão era saber até quando se iria manter o governo em ditadura, segundo Franco " até que a situação política ofereça condições para o funcionamento útil e regular das câmaras", mas o que toda a gente percebia é que a duração dessa regime, duraria até que João Franco conseguisse criar o tal partido novo que garantisse uma maioria parlamentar, por alguns anos.
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