*-Lei (contra) de imprensa aprovação no parlamento em 18 e Março de 1907
Para além de pequenas questões que aconteceram nos primeiros meses do ano de 1907, nada comparáveis com a celeuma criada com a questão dos tabacos, a divergência principal entre o governo e a oposição, foi a liberdade de imprensa, reclamada pela imprensa republicana e dissidente-progressista que chegaram mesmo a instituir-se em comité revolucionário com Francisco de Correia Herédia visconde da Ribeira Brava e Alpoim, pelos dissidentes, Afonso Costa e Alexandre Braga, pelos republicanos.
Lei contudo, que não colheu a melhor aprovação e que viria a sofrer mais tarde, embora em condições completamente diferentes, como se verá mais tarde, mas que ficou conhecida desde logo como a lei contra a imprensa.
*-Greve académica de Coimbra
Em Março de 1907 aconteceu a reprovação de um candidato ao doutoramento na Faculdade de Direito de José Eugénio Dias Ferreira (o filho de José Dias Ferreira), que se declarava republicano e dedicara a tese a Teófilo Braga.
Este chumbo, provocou uma forte contestação académica, que alastrou a todas as escolas superiores e até secundárias, quando os principais estudantes contestatários de Coimbra foram presos.Assinale-se que em Março, 400 estudante viajaram de Coimbra até Lisboa, para entregar uma petição no parlamento.
Actos hostis contra os membros do júri e a respectiva reacção do governo, ordenando a suspensão dos trabalhos escolares, provocaram a solidariedade dos professores republicanos e naturalmente à politização duma questão, cujo perfil poderia restringir-se ao âmbito académico.
A preocupação fundamental do rei, era a de evitar o uso da violência sobre os estudantes, mas por outro lado não deixar que o governo perdesse o controle da situação, atendendo a que D.Carlos concordara com todos os procedimentos utilizados.embora procurasse junto de Hintze Ribeiro, acalmar a oposição, lembrando-lhe que este lhe havia dito que poderia contar com ele e que visse em que situação o colocava, pois este governo não pode cair.
A oposição clamava contra o horrível despotismo do governo, que inundava de sangue dos estudantes as ruas de Coimbra.
Era pois bem tensa (como sempre) a situação política no final do mês de Maio de 1907.
Para além de pequenas questões que aconteceram nos primeiros meses do ano de 1907, nada comparáveis com a celeuma criada com a questão dos tabacos, a divergência principal entre o governo e a oposição, foi a liberdade de imprensa, reclamada pela imprensa republicana e dissidente-progressista que chegaram mesmo a instituir-se em comité revolucionário com Francisco de Correia Herédia visconde da Ribeira Brava e Alpoim, pelos dissidentes, Afonso Costa e Alexandre Braga, pelos republicanos.
Lei contudo, que não colheu a melhor aprovação e que viria a sofrer mais tarde, embora em condições completamente diferentes, como se verá mais tarde, mas que ficou conhecida desde logo como a lei contra a imprensa.
*-Greve académica de Coimbra
Em Março de 1907 aconteceu a reprovação de um candidato ao doutoramento na Faculdade de Direito de José Eugénio Dias Ferreira (o filho de José Dias Ferreira), que se declarava republicano e dedicara a tese a Teófilo Braga.
Este chumbo, provocou uma forte contestação académica, que alastrou a todas as escolas superiores e até secundárias, quando os principais estudantes contestatários de Coimbra foram presos.Assinale-se que em Março, 400 estudante viajaram de Coimbra até Lisboa, para entregar uma petição no parlamento.
Actos hostis contra os membros do júri e a respectiva reacção do governo, ordenando a suspensão dos trabalhos escolares, provocaram a solidariedade dos professores republicanos e naturalmente à politização duma questão, cujo perfil poderia restringir-se ao âmbito académico.
A preocupação fundamental do rei, era a de evitar o uso da violência sobre os estudantes, mas por outro lado não deixar que o governo perdesse o controle da situação, atendendo a que D.Carlos concordara com todos os procedimentos utilizados.embora procurasse junto de Hintze Ribeiro, acalmar a oposição, lembrando-lhe que este lhe havia dito que poderia contar com ele e que visse em que situação o colocava, pois este governo não pode cair.
A oposição clamava contra o horrível despotismo do governo, que inundava de sangue dos estudantes as ruas de Coimbra.
Era pois bem tensa (como sempre) a situação política no final do mês de Maio de 1907.
4 comentários:
Venho apreciar este magnífico blogue e desejar um santo e Bom Natal e um Próspero Ano Novo, tudo cheio das maiores felicidades, repleto de esfusiante alegria, com tudo de bom, com muito bacalhau e rabanadas minhotas.
Este foi o ano em que meu avô nasceu em Portugal, gostaria de pedir permissão para citar alguns apontamentos do blog no livro que estou a escrever sobre minha familia.
Abraço e Parabéns!!
Shirley
Agradeço-vos as palavras que ao mesmo tempo aproveito para referir que tudo o que aqui se publica está ao dispor de quem o quiser utilizar.
Agradeço igualmente toda e qualquer colaboração que possa enriquecer este cantinho, feito por quem gosta destas coisas da História de Portugal
O que é que se passa com esta gente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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