- Maio,15-Reabertura das Cortes. Apresentadas as propostas de reforma da fazenda pública.
Depois dum interregno de quase três meses o governo volta com um programa intenso de agravamento de impostos. As associações Comerciais e Industriais e dos Lojistas protestam e Augusto Fuschini foi desde logo obrigado a desistir do agravamento da contribuição predial, também por igual pressão interna pela parte de João Franco e Hintze, que temiam excitação dos "distritos do norte".
- Maio,20-Acordo com os credores externos da dívida pública portuguesa.
O próprio rei acompanhou com cuidado as negociações com os negociadores com os credores externos, recomendado que a dignidade do País fosse sempre respeitada
- Junho,24-Reunião dos republicanos espanhóis em Badajoz contribui para o descrédito dos republicanos portugueses, pelas ilações que a presença de alguns republicanos portugueses como Eduardo de Abreu, Jacinto Nunes, Teixeira de Queirós, Gomes da Silva, Magalhães Lima, Feio Terenas e Cunha e Costa entre outros, onde se defendeu a necessidade de instauração de uma federação ibérica.
- Junho,27-Conferência do agrónomo Louis Grandeau na Sociedade de Geografia de Lisboa sobre a cultura do trigo.
Grande cientista aplica os seus conhecimentos com doutoramentos também em medicina e farmácia, na reformulação de novos conceitos agrícolas, introduzindo produtos químicos na produção agrícola com vista a aumentar a sua produtividade.
- Julho-Lei que delimita a liberdade de reunião.
As constantes notícias sobre a eventualidade duma bancarrota, fazem aumentar o efeitos da propaganda socialista sobre a necessidade da sua institucionalização. Assim os organizadores passaram a ter a obrigação de informar as "autoridades", governador civíl ou administrador de concelho da organização as suas reuniões com 24 ou 48 horas de antecedência.
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