Luz de Almeida, nascido em Alenquer, era filho dum regente escolar e aos 6 anos veio para Lisboa acabando por se formar em Letras com distinção, sendo colocado depois disso na Biblioteca Municipal como bibliotecário-arquivista.
Republicano desde estudante, acaba por se filiar na Maçonaria Académica, que acaba por vir a chefiar, numa altura em que era ainda estudante de Letras.
Desde essa altura em que foi eleito presidente da Maçonaria Académica e mais tarde da Carbonária Portuguesa, será o chefe máximo dessa poderosa associação secreta que se estimou contar em 1910 com cerca de 40.000 membros.
O que não se esperaria olhando a figura discreta e tímida deste bibliotecário.
Foi desta Maçonaria Académica e da Maçonaria Florestal, por recorrência de origens italianas e que ali se propagou desde 1800, viria a nascer a Carbonária Portuguesa.
Transitaria portanto Luz de Almeida da presidência da Maçonaria Académica para a presidência da Carbonária Portuguesa.
Luz de Almeida um bibliotecário, emerge como Grão-Mestre desta Carbonária Portuguesa, António Maria da Silva, representante da Venda Jovem Portugal (corpo legislativo) e Machado Santos, representante da Alta Venda (poder executivo), foram as principais figuras desse movimento no seu princípio.
Mas o movimento Carbonário em Portugal, também tem o seu lado obscuro e controverso.
Teve alguma actividade durante a primeira metade do século 19, mas entrou em declínio, até ao Ultimatum de 1890.
Renasceu depois disso, dando-se conta dum movimento minimamente organizado que aconteceu em Coimbra em 1895 no rescaldo da revolta do Porto em 1891, por iniciativa do médico Afonso de Lemos.
Outros apontam Agosto de 1896 como data refundadora para o movimento carbonário, pela mão de José Nunes um jornalista maçon e de Heliodoro Salgado dando origem a uma Liga Progresso e Liberdade, mãe da Carbonária Portuguesa.
Esta é a versão apresentada por José Nunes, explicando que depois, por iniciativa de Heliodoro Salgado, que decide autonomizar os grupos conspirativos que entretanto tinham surgido, que surge um desses grupos chamado Carbonária Lusitana, segundo ele a Carbonária "que fez a revolução".
Isso mesmo ,para que a confusão se não instale, falei de 2 carbonárias a Lusitana e a Portuguesa , ainda não falei em união.
Acontece que a Lusitana assumia um carácter mais revolucionário constituída maioritariamente por operários anarquistas, daí o ser conhecida como a Carbonária dos Anarquistas, ao passo que a Portuguesa seguia uma linha mais reformista.
Curiosamente, sendo um dos movimentos que mais contribuiu para a queda da Monarquia, no dia 5 de Outubro de 1910, data da revolução que viria a assinalar a implantação da Republica em Portugal, não teve a participação de Luz de Almeida que se encontrava nessa altura exilado em França.
Republicano desde estudante, acaba por se filiar na Maçonaria Académica, que acaba por vir a chefiar, numa altura em que era ainda estudante de Letras.
Desde essa altura em que foi eleito presidente da Maçonaria Académica e mais tarde da Carbonária Portuguesa, será o chefe máximo dessa poderosa associação secreta que se estimou contar em 1910 com cerca de 40.000 membros.
O que não se esperaria olhando a figura discreta e tímida deste bibliotecário.
Foi desta Maçonaria Académica e da Maçonaria Florestal, por recorrência de origens italianas e que ali se propagou desde 1800, viria a nascer a Carbonária Portuguesa.
Transitaria portanto Luz de Almeida da presidência da Maçonaria Académica para a presidência da Carbonária Portuguesa.
Luz de Almeida um bibliotecário, emerge como Grão-Mestre desta Carbonária Portuguesa, António Maria da Silva, representante da Venda Jovem Portugal (corpo legislativo) e Machado Santos, representante da Alta Venda (poder executivo), foram as principais figuras desse movimento no seu princípio.
Mas o movimento Carbonário em Portugal, também tem o seu lado obscuro e controverso.
Teve alguma actividade durante a primeira metade do século 19, mas entrou em declínio, até ao Ultimatum de 1890.
Renasceu depois disso, dando-se conta dum movimento minimamente organizado que aconteceu em Coimbra em 1895 no rescaldo da revolta do Porto em 1891, por iniciativa do médico Afonso de Lemos.
Outros apontam Agosto de 1896 como data refundadora para o movimento carbonário, pela mão de José Nunes um jornalista maçon e de Heliodoro Salgado dando origem a uma Liga Progresso e Liberdade, mãe da Carbonária Portuguesa.
Esta é a versão apresentada por José Nunes, explicando que depois, por iniciativa de Heliodoro Salgado, que decide autonomizar os grupos conspirativos que entretanto tinham surgido, que surge um desses grupos chamado Carbonária Lusitana, segundo ele a Carbonária "que fez a revolução".
Isso mesmo ,para que a confusão se não instale, falei de 2 carbonárias a Lusitana e a Portuguesa , ainda não falei em união.
Acontece que a Lusitana assumia um carácter mais revolucionário constituída maioritariamente por operários anarquistas, daí o ser conhecida como a Carbonária dos Anarquistas, ao passo que a Portuguesa seguia uma linha mais reformista.
Curiosamente, sendo um dos movimentos que mais contribuiu para a queda da Monarquia, no dia 5 de Outubro de 1910, data da revolução que viria a assinalar a implantação da Republica em Portugal, não teve a participação de Luz de Almeida que se encontrava nessa altura exilado em França.
1 comentário:
Depreendo que o jovem Aquilino Gomes Ribeiro, em 1906/07... integrava a "Carbonária Lusitana"?!
Tem alguma informação disponível sobre este assunto? Ou link que me faculte?
Dirijo a Revista "aquilino", que saiu com o seu nº 1 em Janeiro deste ano.
O nº 2 sairá em Janeiro de 2010 e nele, entre outras, gostaria de abordar esta perspectiva
Gratos cumprimentos,
paulo neto
pzarco@gmail.com
Enviar um comentário