A melhoria da situação financeira do País em que Mariano de Carvalho, ministro da Fazenda apostava não acontecia, pelo contrário não parava de se degradar, dizia ele "restabeleça-se amanhã o câmbio do Brasil e a nossa situação económica evidentemente melhorará".
Em vez de melhorar o câmbio brasileiro piorou, arrastando a desvalorização da nossa moeda, rapidamente a cotação da libra triplicou, agravando enormemente o deficit orçamental.
Dificuldades em honrar os compromissos da dívida publica e em socorrer alguns bancos, companhias ferroviárias e coloniais que se encontravam à beira da falência, são evidentes.
A baixa das exportações dos produtos agrícolas e a elevação dos compromissos externos do Estado e das empresas privadas, bem como o crescimento das importações, compunham o quadro negro da degradação financeira.
Embora não se tivesse chegado à situação de bancarrota, o público reagiu activamente, obviamente instigado pela oposição, correndo em massa aos depósitos bancários e à conversão das notas.
O Banco de Portugal ficou sem reservas e os outros Bancos acabaram por suspender os pagamentos, que levou o Governo a impor o curso forçado das notas, que haviam no decorrer deste ano de 1891 desvalorizado em mais de 10%.
Pior que tudo isto é a doença de Lopo Vaz, a sua diabetes foi acolhida no meio político como uma verdadeira calamidade, levando ao desentendimento entre ministérios, tal a sua influência.
João Crisóstomo contudo desconfia que para além da doença , preparam-se os amigos de Lopo Vaz, para a coberto da crise instalada, avançar para um solução de remodelação exclusivamente Regeneradora.
Os apoios da Fazenda, a empresas privadas, em especial a Companhia dos Caminhos de Ferro, são o mote, para a queda de Mariano de Carvalho na remodelação que se irá seguir.
Em vez de melhorar o câmbio brasileiro piorou, arrastando a desvalorização da nossa moeda, rapidamente a cotação da libra triplicou, agravando enormemente o deficit orçamental.
Dificuldades em honrar os compromissos da dívida publica e em socorrer alguns bancos, companhias ferroviárias e coloniais que se encontravam à beira da falência, são evidentes.
A baixa das exportações dos produtos agrícolas e a elevação dos compromissos externos do Estado e das empresas privadas, bem como o crescimento das importações, compunham o quadro negro da degradação financeira.
Embora não se tivesse chegado à situação de bancarrota, o público reagiu activamente, obviamente instigado pela oposição, correndo em massa aos depósitos bancários e à conversão das notas.
O Banco de Portugal ficou sem reservas e os outros Bancos acabaram por suspender os pagamentos, que levou o Governo a impor o curso forçado das notas, que haviam no decorrer deste ano de 1891 desvalorizado em mais de 10%.
Pior que tudo isto é a doença de Lopo Vaz, a sua diabetes foi acolhida no meio político como uma verdadeira calamidade, levando ao desentendimento entre ministérios, tal a sua influência.
João Crisóstomo contudo desconfia que para além da doença , preparam-se os amigos de Lopo Vaz, para a coberto da crise instalada, avançar para um solução de remodelação exclusivamente Regeneradora.
Os apoios da Fazenda, a empresas privadas, em especial a Companhia dos Caminhos de Ferro, são o mote, para a queda de Mariano de Carvalho na remodelação que se irá seguir.
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