Os primeiros tempos da infância de D.Carlos, tenha sido passada na maior parte do tempo no palácio da Ajuda que ficava na altura "fora de portas", para além da estrada de circunvalação que rodeava Lisboa.
A família real morava realmente no campo, apenas ia a Lisboa, para algumas festas ou para ir ao teatro, por vezes normalmente no tempo mais quente, aparecia no Passeio Público (hoje a Avenida da Liberdade), ou no Campo Grande.
Vivam entre muros de palácios Ajuda, Mafra, Queluz, rodeados de matas onde caçavam, actividade que pode dizer-se era a principal de toda a família masculina, incluído Carlos e Afonso, que também caçavam com armas de fogo em tamanho para criança.
No palácio os infantes viviam separados dos pais, mas espaço não faltava.
Por motivos financeiros, a corte portuguesa era recatada nos seus hábitos, não passava férias no estrangeiro, Sintra e a cidadela de Cascais, aconteciam no Verão e no Outono.
Relatam-se as aspectos bem típicos do ser português, nestas vivências de férias de verão, quando os infantes desciam á praia de Belém, as mulheres e as crianças beijavam-lhes as mãos ao mesmo tempo que esperavam a retribuição real em tostões, tal como fazia el-rei D.Luís em Cascais, que mesmo quando vinham trazer oferendas á cidadela esperavam a respectiva recompensa em dinheiro.
Era pois muito restrita a vida dos jovens príncipes, porém se os afastaram da sociedade, a sua educação foi esmerada e atenta aos aspectos culturais.
A instrução de D.Carlos impressionou sempre muito os seus contemporâneos.
A sua educação fora orientada por alguns dos melhores mestres da altura, mas note-se que segundo o mesmo sistema que se utilizava no serviço público, mas com uma carga horária terrível, bastante apertada e com pouco tempo de férias.
Grande contraste havia entre a aplicação de D.Carlos e de D.Afonso que reconhecia que o mano dava muita atenção ao que o professor dizia ele é que "não faço senão abrir a boca quando vou ouvir a lição" (Tomas Breyner vol II p.40).
Por volta de 1883, tinha D.Carlos 20 anos, passou oficialmente á imprensa informações sobre a educação do príncipe. Entre outras informações, havia aprendido, francês, italiano, espanhol, inglês e alemão.Varias matérias relacionadas com ciências sociais, história, filosofia, direito, organização pública.
Enfim todo um conjunto de matérias que visava, claramente a sua preparação para o futuro, identificado com os princípios e práticas da governação do Estado, assente numa orientação liberal.
A família real morava realmente no campo, apenas ia a Lisboa, para algumas festas ou para ir ao teatro, por vezes normalmente no tempo mais quente, aparecia no Passeio Público (hoje a Avenida da Liberdade), ou no Campo Grande.
Vivam entre muros de palácios Ajuda, Mafra, Queluz, rodeados de matas onde caçavam, actividade que pode dizer-se era a principal de toda a família masculina, incluído Carlos e Afonso, que também caçavam com armas de fogo em tamanho para criança.
No palácio os infantes viviam separados dos pais, mas espaço não faltava.
Por motivos financeiros, a corte portuguesa era recatada nos seus hábitos, não passava férias no estrangeiro, Sintra e a cidadela de Cascais, aconteciam no Verão e no Outono.
Relatam-se as aspectos bem típicos do ser português, nestas vivências de férias de verão, quando os infantes desciam á praia de Belém, as mulheres e as crianças beijavam-lhes as mãos ao mesmo tempo que esperavam a retribuição real em tostões, tal como fazia el-rei D.Luís em Cascais, que mesmo quando vinham trazer oferendas á cidadela esperavam a respectiva recompensa em dinheiro.
Era pois muito restrita a vida dos jovens príncipes, porém se os afastaram da sociedade, a sua educação foi esmerada e atenta aos aspectos culturais.
A instrução de D.Carlos impressionou sempre muito os seus contemporâneos.
A sua educação fora orientada por alguns dos melhores mestres da altura, mas note-se que segundo o mesmo sistema que se utilizava no serviço público, mas com uma carga horária terrível, bastante apertada e com pouco tempo de férias.
Grande contraste havia entre a aplicação de D.Carlos e de D.Afonso que reconhecia que o mano dava muita atenção ao que o professor dizia ele é que "não faço senão abrir a boca quando vou ouvir a lição" (Tomas Breyner vol II p.40).
Por volta de 1883, tinha D.Carlos 20 anos, passou oficialmente á imprensa informações sobre a educação do príncipe. Entre outras informações, havia aprendido, francês, italiano, espanhol, inglês e alemão.Varias matérias relacionadas com ciências sociais, história, filosofia, direito, organização pública.
Enfim todo um conjunto de matérias que visava, claramente a sua preparação para o futuro, identificado com os princípios e práticas da governação do Estado, assente numa orientação liberal.
Sem comentários:
Enviar um comentário