* A questão dos tabacos, determina a queda de Hintze Ribeiro
Nem o facto do Partido Regenerador ter ganho as eleições de 25 de Junho, em virtude de Hintze Ribeiro ter promovido a dissolução do Parlamento, não obstou a que logo em 18 de Outubro deste mesmo ano viesse a cair o seu governo, por força da discussão parlamentar sobre os novos contratos do tabaco e dos fósforos, mesmo com uma maioria parlamentar de 2/3.
O negócio do tabaco, era um dos maiores negócios que existiam em Portugal e a renovação do contrato de concessão do monopólio da exploração desse negócio, sempre havia sido controverso, porque também ele servia de penhor a todos os grupos financeiros que se propunham conceer empréstimos a longo prazo ao Estado português.
Em Julho Hintze Ribeiro fecho negociações com a Companhia de Tabacos que já geria esse monopólio desde 1891, que se ofereceu para intremediar um empréstimo de 65 000 contos.
O outro grupo financeiro que Hintze consultara a Companhia dos Fósforos e que viera a rejeitar, veio a ser objecto de crítica por parte do Partido Progressista, insinuando que o negócio tinha sido pouco claro.
De tal forma que em Outubro essa companhia fosforeira, resolve apresentar uma nova proposta mais favorável. Que levou Hintze a pedir ao rei um adiamento do parlamento, para que se pudesse ouvir de novo as duas companhias.
Perante a recusa de D.Carlos, o chefe do governo demite-se porque "queria livrar o Estado do compromisso que ele próprio assumira para com a Companhia dos Tabacos", passando a batata quente para o outro lado.
Esta questão viria a constituir uma questão política que viria ocupar a luta política durante mais dois anos.
*Novo governo de José Luciano-8º no reinado de D.Carlos e 4º Progressista
Perante a demissão do governo, D.Carlos I escreva a José Luciano, chefe do Partido Progressista, convidando-o a formar governo, mesmo sabendo que sofrendo de grave hemiplegia, quase não saía da sua residência na Rua dos Navegantes.
Assim em 20 de Outubro, José Luciano, torna-se o primeiro presidente do Conselho de Ministros sem pasta.
Tradicionalmente a pasta do Reino era a pasta a ocupar por um primeiro ministro, neste caso , a atribuição significaria uma nomeação implícita para a sucessão na chefia do partido. Por não quer optar entre Veiga Beirão e José Maria Alpoim, atribuí a Pereira de Miranda um empresário de Lisboa aquela pasta.
Nem o facto do Partido Regenerador ter ganho as eleições de 25 de Junho, em virtude de Hintze Ribeiro ter promovido a dissolução do Parlamento, não obstou a que logo em 18 de Outubro deste mesmo ano viesse a cair o seu governo, por força da discussão parlamentar sobre os novos contratos do tabaco e dos fósforos, mesmo com uma maioria parlamentar de 2/3.
O negócio do tabaco, era um dos maiores negócios que existiam em Portugal e a renovação do contrato de concessão do monopólio da exploração desse negócio, sempre havia sido controverso, porque também ele servia de penhor a todos os grupos financeiros que se propunham conceer empréstimos a longo prazo ao Estado português.
Em Julho Hintze Ribeiro fecho negociações com a Companhia de Tabacos que já geria esse monopólio desde 1891, que se ofereceu para intremediar um empréstimo de 65 000 contos.
O outro grupo financeiro que Hintze consultara a Companhia dos Fósforos e que viera a rejeitar, veio a ser objecto de crítica por parte do Partido Progressista, insinuando que o negócio tinha sido pouco claro.
De tal forma que em Outubro essa companhia fosforeira, resolve apresentar uma nova proposta mais favorável. Que levou Hintze a pedir ao rei um adiamento do parlamento, para que se pudesse ouvir de novo as duas companhias.
Perante a recusa de D.Carlos, o chefe do governo demite-se porque "queria livrar o Estado do compromisso que ele próprio assumira para com a Companhia dos Tabacos", passando a batata quente para o outro lado.
Esta questão viria a constituir uma questão política que viria ocupar a luta política durante mais dois anos.
*Novo governo de José Luciano-8º no reinado de D.Carlos e 4º Progressista
Perante a demissão do governo, D.Carlos I escreva a José Luciano, chefe do Partido Progressista, convidando-o a formar governo, mesmo sabendo que sofrendo de grave hemiplegia, quase não saía da sua residência na Rua dos Navegantes.
Assim em 20 de Outubro, José Luciano, torna-se o primeiro presidente do Conselho de Ministros sem pasta.
Tradicionalmente a pasta do Reino era a pasta a ocupar por um primeiro ministro, neste caso , a atribuição significaria uma nomeação implícita para a sucessão na chefia do partido. Por não quer optar entre Veiga Beirão e José Maria Alpoim, atribuí a Pereira de Miranda um empresário de Lisboa aquela pasta.
- Manuel António Moreira Júnior para a Marinha e Ultramar
- Eduardo Vilaça nos Estrangeiros
- Eduardo José Coelho nas Obras Públicas
- Sebastião Teles na Guerra
*Segundo Tratado de Windsor
Aproveitando uma deslocação de D.Carlos a Inglaterra, foi assinado em 16 de Novembro, entre o rei português e Eduardo VII uma actualização do tratado de 1899.
Esse Tratado luso-britânico renova a garantia inglesa em relação à integridade dos nossos territórios metropolitano e ultramarino.
Aproveitando uma deslocação de D.Carlos a Inglaterra, foi assinado em 16 de Novembro, entre o rei português e Eduardo VII uma actualização do tratado de 1899.
Esse Tratado luso-britânico renova a garantia inglesa em relação à integridade dos nossos territórios metropolitano e ultramarino.
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