Em substituição de António Enes, Mouzinho de Albuquerque foi nomeado governador geral de Moçambique, a 13 de Março de 1896, depois do êxito militar nas "guerras da pacificação".
Com o passar do tempo as clivagens que se foram formando entre Mouzinho e o seu grupo militar os "africanistas" e o poder militar e governamental de Lisboa foi-se agravando.
Mouzinho nunca quis ver-se como um simples funcionário dum aparelho administrativo, naturalmente dependente também ele do poder central.
Promoveu-se a si próprio a "delegado do rei" a quem mandava relatórios dos seus feitos militares ignorando os canais de informação que o o seu cargo implicava.
Mouzinho de Albuquerque tinha um plano para África, queria realizar a ocupação territorial, impondo um regime militar apoiado na missionação católica, que contrariava os princípios liberais cada vez mais institucionalizados em Portugal.
Não quer dizer-se que Mouzinho quisesse romper deliberadamente com esses princípios liberais, ele próprio herdeiro de família que por esses princípios se haviam batido, porém pelo menos em África esse convencionalismo liberal era contrário a concretização dos seus objectivos.
Mouzinho de Albuquerque não se deu bem com nenhum governo, nem com o de Hintze, nem como o de Luciano de Castro, nem afinal com o próprio Rei, para quem a sua sucessiva atitude de desobediência e contestação também incomodava e que por mais do que uma vez lhe comunicara, esse desagrado.
Uma nova recusa do governo de José Luciano de Castro com o apoio explícito de D.Carlos fez com que Mouzinho se tenha demitido das suas funções, em 9 de Julho de 1898,aceite pelo chefe do governo.
Regressado à Metropole, foi nomeado, a 28 de Setembro de 1898, ajudante de campo efectivo do Rei D. Carlos, oficial-mor da casa real e aio do príncipe D. Luís Filipe.
Incapaz de, pela sua própria formação militar rígida e pelo feitio orgulhoso, de resistir ao clima de intriga, de indecisão política e de decadência em que a monarquia agonizava, Mouzinho de Albuquerque prepara minuciosamente a sua morte, suicidando-se no interior de um "coupé", na Estrada das Laranjeiras no dia 8 de Janeiro de 1902.
Com o passar do tempo as clivagens que se foram formando entre Mouzinho e o seu grupo militar os "africanistas" e o poder militar e governamental de Lisboa foi-se agravando.
Mouzinho nunca quis ver-se como um simples funcionário dum aparelho administrativo, naturalmente dependente também ele do poder central.
Promoveu-se a si próprio a "delegado do rei" a quem mandava relatórios dos seus feitos militares ignorando os canais de informação que o o seu cargo implicava.
Mouzinho de Albuquerque tinha um plano para África, queria realizar a ocupação territorial, impondo um regime militar apoiado na missionação católica, que contrariava os princípios liberais cada vez mais institucionalizados em Portugal.
Não quer dizer-se que Mouzinho quisesse romper deliberadamente com esses princípios liberais, ele próprio herdeiro de família que por esses princípios se haviam batido, porém pelo menos em África esse convencionalismo liberal era contrário a concretização dos seus objectivos.
Mouzinho de Albuquerque não se deu bem com nenhum governo, nem com o de Hintze, nem como o de Luciano de Castro, nem afinal com o próprio Rei, para quem a sua sucessiva atitude de desobediência e contestação também incomodava e que por mais do que uma vez lhe comunicara, esse desagrado.
Uma nova recusa do governo de José Luciano de Castro com o apoio explícito de D.Carlos fez com que Mouzinho se tenha demitido das suas funções, em 9 de Julho de 1898,aceite pelo chefe do governo.
Regressado à Metropole, foi nomeado, a 28 de Setembro de 1898, ajudante de campo efectivo do Rei D. Carlos, oficial-mor da casa real e aio do príncipe D. Luís Filipe.
Incapaz de, pela sua própria formação militar rígida e pelo feitio orgulhoso, de resistir ao clima de intriga, de indecisão política e de decadência em que a monarquia agonizava, Mouzinho de Albuquerque prepara minuciosamente a sua morte, suicidando-se no interior de um "coupé", na Estrada das Laranjeiras no dia 8 de Janeiro de 1902.
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