*-Eleições para o Parlamento em Fevereiro de 1905
Mais uma vez à dissolução do Parlamento, ocorrida na véspera de Natal do ano anterior, voltaram eleições no dia 12 de Fevereiro de 1905, com a esperada maioria progressista mas com a eleição de 3 deputados franquistas, que significou uma relativa vitória das hostes de João Franco, já que progressistas e regeneradores pareceram mais preocupados com Franco, do que com os republicanos. Também os Nacionalistas de Cândido da Silva, um antigo ministro Regenerador, que se tornara chefe daquele partido em 1902, elegeram 2 deputados
O acordo habitual funcionou, sendo que os Regeneradores de Hintze Ribeiro obtiveram 32 deputados e os Progressistas maioritários com 107 lugares.
*-Um novo contrato de concessão do monopólio dos tabacos
No fim de Abril deste ano, o governo de José Luciano, volta a apresentar no parlamento uma nova proposta de concessão do monopólio à Companhia dos Tabacos. Perante a surpresa geral , a comissão da fazenda, com maioria progressista, recusa o projecto do seu próprio governo.
Afinal era simples a razão embora do mesmo partido, os deputados daquela comissão eram amigos de Alpoim, estava novamente aberta a clivagem interna desse partido entre José Luciano e Alpoim.
A consequência foi drástica, por proposta de José Luciano, a 10 de Maio de 1905, D.Carlos, exonera José Maria Alpoim do governo, entrando Artur Montenegro para o seu lugar na pasta da Justiça. Ao mesmo tempo que ordena, que o parlamento seja "adiado" até Agosto.
Quando o parlamento reabriu as 16 de Agosto, a guerra entre Alpoim e José Luciano, estava ao rubro, os discursos de um e outro. José Luciano hemiplético e que governava a partir de sua casa, não faltou a essa sessão.
Acusações recíprocas de grande violência, ocorreram em 25 de Agosto, entre acusações de compadrio e de corrupção recíprocas mas que naturalmente mais contundentes afinal para o chefe do governo e também para o rei que não podia ser afastado, do centro deste grave crise.
A 10 de Setembro o parlamento volta a ser encerrado e mais uma vez a questão dos tabacos, continua no centro da política parlamentar.
Mais uma vez à dissolução do Parlamento, ocorrida na véspera de Natal do ano anterior, voltaram eleições no dia 12 de Fevereiro de 1905, com a esperada maioria progressista mas com a eleição de 3 deputados franquistas, que significou uma relativa vitória das hostes de João Franco, já que progressistas e regeneradores pareceram mais preocupados com Franco, do que com os republicanos. Também os Nacionalistas de Cândido da Silva, um antigo ministro Regenerador, que se tornara chefe daquele partido em 1902, elegeram 2 deputados
O acordo habitual funcionou, sendo que os Regeneradores de Hintze Ribeiro obtiveram 32 deputados e os Progressistas maioritários com 107 lugares.
*-Um novo contrato de concessão do monopólio dos tabacos
No fim de Abril deste ano, o governo de José Luciano, volta a apresentar no parlamento uma nova proposta de concessão do monopólio à Companhia dos Tabacos. Perante a surpresa geral , a comissão da fazenda, com maioria progressista, recusa o projecto do seu próprio governo.
Afinal era simples a razão embora do mesmo partido, os deputados daquela comissão eram amigos de Alpoim, estava novamente aberta a clivagem interna desse partido entre José Luciano e Alpoim.
A consequência foi drástica, por proposta de José Luciano, a 10 de Maio de 1905, D.Carlos, exonera José Maria Alpoim do governo, entrando Artur Montenegro para o seu lugar na pasta da Justiça. Ao mesmo tempo que ordena, que o parlamento seja "adiado" até Agosto.
Quando o parlamento reabriu as 16 de Agosto, a guerra entre Alpoim e José Luciano, estava ao rubro, os discursos de um e outro. José Luciano hemiplético e que governava a partir de sua casa, não faltou a essa sessão.
Acusações recíprocas de grande violência, ocorreram em 25 de Agosto, entre acusações de compadrio e de corrupção recíprocas mas que naturalmente mais contundentes afinal para o chefe do governo e também para o rei que não podia ser afastado, do centro deste grave crise.
A 10 de Setembro o parlamento volta a ser encerrado e mais uma vez a questão dos tabacos, continua no centro da política parlamentar.